Produção de vinhos de altitude gera quase 800 empregos diretos e indiretos em SC

  • 09/05/2025
(Foto: Reprodução)
Com qualidade diferenciada e premiações nacionais e internacionais, expectativa é de safra histórica em 2025 Com parreiras de um lado e araucárias de outro, amantes da vitivinicultura podem desfrutar mais do que os aromas e sabores dos Vinhos de Altitude produzidos na Serra Catarinense, diante de uma estrutura completa que torna a experiência inesquecível durante todas as estações do ano. A região costuma ser ainda mais procurada no inverno por turistas que buscam aliar a expectativa pela chegada da neve com passeios a canyons, cachoeiras, cascatas e mirantes. A Serra Catarinense é o principal destino de inverno no país, e a chegada de turistas está sendo cada vez mais impulsionada pela qualidade da produção dos vinhos de altitude. O estado catarinense é destaque nacional no setor, tendo Selo de Indicação Geográfica do (IG) do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que garante a procedência e o vínculo territorial. Os vinhos produzidos localmente são reconhecidos tanto no Brasil quanto no exterior pela excelência na qualidade, com mais 180 rótulos produzidos no estado sendo premiados em concursos especializados nos últimos anos. Com características únicas e investimentos em tecnologia e inovação por parte dos produtores, os vinhos são destaque pelo frescor e complexidade aromática, o que ajuda a posicionar o estado como referência nacional e internacional na produção de vinhos. Além disso, a produção possibilita estimular empregos diretos e indiretos, bem como geração de renda para produtores, pousadas, hotéis, restaurantes, agências de turismo e toda a cadeia produtiva relacionada ao enoturismo, incluindo degustações, visitas e hospedagens em meio à natureza. Dados da Vinhos de Altitude - Produtores Associados indicam que a região possui 28 Vinícolas de Altitude em operação, localizadas principalmente em São Joaquim, Urupema, Bom Retiro e Campo Belo do Sul, o que representa uma expansão de mais de 300% em uma década. As empresas produtoras geram em torno de 800 empregos diretos e indiretos, desde atividades relacionadas à produção e controles de qualidade dos terroirs e das uvas, como também aqueles que atuam em atividades turísticas e administrativas. Viticultores, enólogos, sommeliers, gerentes de vendas, consultores, guias de visitações, entre muitas outras profissões estão intimamente ligadas ao conhecimento especializado no mundo do vinho. Com a conquista do selo do INPI e maior demanda pelos produtos regionais, entre os anos de 2013 e 2023, a área plantada apresentou expansão de 315%, subindo de 74,83 hectares para 235,5 hectares, enquanto o faturamento disparou 593%, passando de R$ 7,55 milhões para R$ 44,81 milhões. Para 2025, a expectativa é de uma safra histórica. Para trazer detalhes sobre a produção de vinho e as experiências relacionadas ao enoturismo e turismo gastronômico na Serra Catarinense, a NSC desenvolve o projeto Riquezas da Serra. A região, antes mais procurada no inverno, passou a ter atenção dos turistas de dentro e fora de Santa Catarina durante todas as estações do ano, preservando a cultura e a tradição regional. Enoturismo movimenta economia da Serra O enoturismo vem ganhando destaque na região Serrana, movimentando 38% do faturamento total relacionado à produção de Vinhos de Altitude, que chegou a R$17,04 milhões em 2023. Com belas paisagens e turismo de experiências, a Serra atraiu 1,3 milhão de visitantes somente em 2024, muitos atraídos pela rota dos vinhos de altitude, incluindo pelo evento tradicional realizado anualmente, a Vindima de Altitude. Todos os anos, mais de 50 mil pessoas passam pelo evento, que busca fomentar a produção vitivinícola e movimentar a economia regional. Cerca de 20 vinícolas da Serra Catarinense participaram da Vindima neste ano, com a 11ª edição realizada entre 1º de março e 4 de maio de 2025. Além do vinho, outros produtos que são cultivados na Serra Catarinense possuem selo de indicação geográfica e costumam fazer parte da experiência de quem vai à região em busca de turismo gastronômico e enoturismo, como o queijo artesanal serrano, o mel de melato da bracatinga e a maçã Fuji. Turistas ainda podem ter acesso a pousadas, chalés e casas de campo sofisticados na região, que costumam ter tíquetes médios mais elevados, com instalações que incluem lareiras, piscinas aquecidas, terraços amplos e banheiras de hidromassagem, em verdadeiros refúgios em meio à natureza. Para ter acesso a estruturas como estas, a diária costuma ficar acima de R$600 por diária para duas pessoas. Em hotéis e pousadas, passeios a cavalo, ensaios fotográficos e jantares em restaurantes e bistrôs estão entre adicionais oferecidos, estes conquistando pela culinária refinada e ambiente elegante. Experiências únicas em destinos encantadores Além dos eventos e dos tours acompanhados por um guias especializados às vinícolas na região, percorridos todos os estágios da elaboração dos vinhos até chegar na degustação de alguns rótulos, turistas e moradores procuram acesso a experiências diferenciadas relacionadas ao mundo do vinho, com elegância e aconchego, unindo setores como gastronomia e hotelaria. Pensando nisso, hotéis, wine bars e restaurantes entram na lista de opções para atrair o público que busca ampliar as possibilidades ao ter experiências relacionadas à enogastronomia. Mesmo dentro das vinícolas, são oferecidas estruturas diferenciadas como wine bars, unindo vinho, arte e natureza em experiências sensoriais e gastronômicas integradas com as exuberantes paisagens da Serra Catarinense. Espaços dentro das unidades, como os rooftops, atraem casais, amigos e familiares para celebrar momentos de descontração em aniversários e outras datas comemorativas, valorizando a produção regional de vinhos para harmonizar com a gastronomia de chefs especializados. Outras opções oferecidas em vinícolas locais são a degustação sunset, além de picnic harmonizado com rótulos selecionados, tornando a experiência imersiva e completa. Vinhos de altitude da Serra Catarinense Os vinhos de Altitude reconhecidos a nível nacional e internacional são produzidos em vinhedos que prosperam acima de 900 metros do nível do mar, com uvas melhor adaptadas para climas mais rigorosos. Em alguns casos, a produção ocorre em altitudes ainda mais elevadas, superiores a 1,4 mil metros. As uvas se adaptaram ao relevo diferenciado dos terroirs, ao clima seco e extremamente frio no inverno, mas com alta incidência de luz solar. São vinhos complexos, com aromas únicos e acidez equilibrada, de diferentes uvas, incluindo Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Noir. Entre os rótulos produzidos no estado, quatro vinhos da Serra Catarinense foram reconhecidos neste ano na 10ª edição da Grande Prova Vinhos do Brasil, que ocorreu no mês de abril. Cada vinícola produtora de Vinhos de Altitude de Santa Catarina possui uma história distinta, com propriedades charmosas e elegantes, que proporcionam experiências únicas. Em meio às montanhas e paisagens deslumbrantes, preservar tradições e inserir Santa Catarina no cenário internacional pela excelência da produção local, com respeito à natureza e integração com o meio ambiente, é o resultado da dedicação dos produtores da Serra Catarinense. Beba com moderação. Saiba mais no especial Riquezas da Serra, no G1.

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/riquezas-da-serra/noticia/2025/05/09/producao-de-vinhos-de-altitude-gera-quase-800-empregos-diretos-e-indiretos-em-sc.ghtml


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